No fim de mês, o saldo aperta outra vez,
No bolso, só vento, e o banco lambeu mais uma vez.
Carteira vazia, sem um tostão para o café,
É fim de mês, e estou liso, sem saber o que farei.
As contas se acumulam, a grana some em um flash,
Nem o troco do pão, parece que fugiu de mim, sem paz.
O salário voou como pássaro que não volta mais,
É fim de mês, e estou liso, sem saber se é demais.
O cartão já nem passa, o crédito se escondeu,
No caixa eletrônico, a mensagem que o dinheiro esqueceu.
Mas no peito ainda há esperança, um sorriso que persiste,
É fim de mês, e estou liso, mas o sol ainda existe.
Amanhã é outro dia, quem sabe o que virá,
Com fé e um pouco de sorte, tudo vai melhorar.
É fim de mês, e estou liso, mas não perco a vontade,
De sonhar com dias melhores, com alegria e liberdade.
26 jul 2024 (11:13)