Construa-se, renova-se, destrua-se, vivencie.
Dentre estruturas da vida, dos imaculados, dos seres desamados, das vielas do querer. Entre o entorno do horizonte, que abriga um monte, afim de uma verdade transcrever.
É umas derivas aflitas, de uma palha corrida e de uma esfera sofrida.
É do teu que balança, megera andanças, que andas andas andas…
É o corpo que grita, a alma que silencia, é a dor amortecida.
É o acalento na morte, espanto na sorte, espera que o lhe sobre.
É a esperança descrita, uma fera ferida, ferida que cura com ácido.
É o ácido que alivia, é o vento que bate e a chuva que arde.
Sofrimentos em lares, transformando a lua em bares.
Laina Bulcão.