Entre Medos e Palavras
Fui forjada na fornalha do medo e da bravura,
O pânico e a coragem se entrelaçam em mim,
Sou um espelho de emoções cruas,
Onde os sentimentos são as chaves do meu destino.
Nas marés tempestivas do exterior, sou barco frágil,
Navego em mares de lágrimas que não secam,
Minhas veias são rios de sensibilidade,
E meu coração, um cristal que se fragmenta ao toque.
Não me destrua com suas lâminas de palavras cortantes,
Cuidado, que cada sílaba pode ser um golpe de espada,
Sou uma alma delicada, amassada pelo peso de seus ecos,
E imploro deixe-me viver antes de eu ser consumida.
O canto do meu ser é uma sinfonia de fragilidade,
Onde cada nota é um suspiro, cada acorde um lamento,
Apressa-se com ternura, que o peso da existência
Seja aliviado por um pouco de compreensão e calma.
By: Biopoetisa