Mais um dia de luta, é verdade,
Cada dia está desfazendo a cidade.
Mais uma noite sem dormir, eu vejo,
Mais uma poesia sem alma, sem desejo.
Sou um poeta no meio do caos, então,
Escrevo as dores do meu coração.
Em versos, busco a paz que se foi,
Em rimas, tento curar o que me dói.
Noite adentro, a lua me guia,
Com sua luz fria, quase vazia.
Sou um poeta, perdido na escuridão,
Tentando encontrar minha redenção.
E assim sigo, verso após verso,
Navegando no mar do universo.
Um poeta no caos, mas não desisto,
A cada rima, insisto e persisto.
A cidade se desfaz, mas eu resisto,
Com cada rima, um novo feixe.
Na escuridão, a minha luz persisto,
E com a poesia, a alma enfeite.
Na batalha diária, sou guerreiro,
Cada estrofe, um golpe certeiro.
A poesia é meu escudo, meu grito,
E nas rimas, meu espírito reflito.
Sou um poeta no caos da cidade,
Cada verso é um ato de coragem.
Mesmo quando a esperança se vai,
A poesia é meu porto, meu cais.
E assim sigo, em meio ao turbilhão,
Cada rima, uma nova canção.
Sou um poeta no caos, mas com fé,
Pois a poesia é a chama que me mantém de pé.