Cansei-me de tentar o teu verso
Do teu olhar tão belo e atraente
Me vi numa poética, que mente
E rimas de sentimento disperso
Sentir o teu ritmo, tom perverso
Que faz a sedução tão presente
Fui sentido, que n’alma se sente
E o anoitecer com temor imerso
Ó sensação ardente, alucinada
Sussurra agonia, pobre soneto
De solitária canção enregelada
Desses versos vãos, incompleto
O palpitar da inspiração, e nada
Tão cruel tal este silêncio quieto.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 julho 2024, 16’53” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado