Tereza Mendonza Lima

Você, A Que De Mim, És

Sento, em pensamentos,

Nos dias que me vem

Do frio que de mim apossa

A ti, a senda que a ti finda.

 

Meu peito arfa, sem som

Na chuva cinza, que escorre

No olhar infante, onde vais?

Na dor que a ti, dilacera.

 

Talvez, ao longe o veja

Sem rumo, da terra de pedra

Sem garrida, o desalem.

 

Penetro na iris tua, tão nua

De um céu nublado, negro

Qual e quantas luas, tocaras.

 

Não sei, semente minha!