Sento, em pensamentos,
Nos dias que me vem
Do frio que de mim apossa
A ti, a senda que a ti finda.
Meu peito arfa, sem som
Na chuva cinza, que escorre
No olhar infante, onde vais?
Na dor que a ti, dilacera.
Talvez, ao longe o veja
Sem rumo, da terra de pedra
Sem garrida, o desalem.
Penetro na iris tua, tão nua
De um céu nublado, negro
Qual e quantas luas, tocaras.
Não sei, semente minha!