Isabelly da Silva

•TEMPO

Tentar definir o tempo é como explicar para uma formiga que ela não pode comer açúcar, ... pois é, depois dizem que é minha culpa. É como descrever algo inexistente e incontrolável ( ao meu ver ).

Mesmo ele sendo um tempo que eu não tenho, ele é o tempo que eu desejo, talvez um tempo que eu precise e anseie neste momento. Eu tenho medo que o tempo possa achar que desisti de esperá-lo. Soou confuso, eu sei ... mas por obséquio não me condene por me persuadir a personificar o tempo. De qualquer modo, não tente me entender, digo porque você irá gastar mais tempo do qual nem sabe se futuramente terá a oportunidade de ter. 

Pense comigo, imagine falar sobre um arrependimento contínuo pelo tempo que já tive mais que desperdicei?

Está vendo aí, é deprimente, eu sei ...

Creio que ninguém seria capaz de acreditar em um copilado de palavras tão mendaciosas como estas.

Bom, ficou mais que claro que tenho que parar com a minha mania de graçolar com o tempo, que por sinal é muito enrolado. Ou será que sou eu que enrolo demais no que me fora prontificado?

- Tempo, só fique ciente de que possuo o direito de me permitir te odiar por uma causa em que há demora.

Afinal, certamente tempo é o que me falta, que não me resta e que continuará sendo infinitamente imprevisível num nível um tanto quanto chato.

Desculpem- me pelo meu \"discurso complexo\", eu falo demais quando se trata do inesperado.