Em um vilarejo esquecido pelo tempo, nasceu João,
Um menino de olhar curioso e coração de algodão.
Cresceu entre brincadeiras e sonhos de papel,
Desenhando nas nuvens seu castelo no céu.
Na pré-adolescência, os sonhos começaram a mudar,
João viu o mundo se expandir, ansioso por explorar.
Amigos imaginários deram lugar a desafios reais,
E as histórias de heróis foram trocadas por ideais.
A adolescência chegou com tempestades e marés,
João, agora forte, enfrentava o mundo em seus pés.
Primeiros amores e desilusões em seu peito ardiam,
Como estrelas cadentes que no céu surgiam e sumiam.
Pré-fase adulta, os sonhos de João ganharam raiz,
Estudou, trabalhou, construiu sua própria diretriz.
Aprendeu que a vida é feita de escolhas e renúncias,
E que cada passo dado é uma nova ciência.
Na fase adulta, João colheu os frutos que plantou,
Família, carreira, e em seu jardim o amor brotou.
Ensinou aos seus filhos as lições que aprendeu,
Que a vida é um ciclo e tudo que vai, volta ao que é seu.
A velhice chegou suave, como o cair das folhas no outono,
João, agora sábio, refletia sobre tudo que foi e é dono.
Histórias contadas ao pé do fogo, memórias a aquecer,
Vida vivida com intensidade, sem nunca esmorecer.
Apesar de querer parar o tempo em cada fase vivida,
João sabia que a beleza da vida está na jornada percorrida.
Cada momento, cada era, um capítulo a compor,
A história de um homem que viveu, amou e valorizou.
Assim termina o conto de João, simples e verdadeiro,
Um poema da vida, do começo ao derradeiro.
Apesar de querer... a vida segue seu bailar,
E nos ensina que o mais belo é saber dançar.
Lunix.L