Manhã submersa,
Gélida, fria e até dispersa.
Raio primogénito,
Que vens despertar,
todo o ser aflito,
Que tens de libertar.
Quem assim dorme ao luar,
E aí solta o seu grito.
Manhã adormecida,
No silêncio escuto,
A tua constante batida,
Com cheiro de alma ferida.
Envolvida em teias de luz,
Tocas a serra
Como o amante sol,
Beija a sua linda terra.
O Ferreirinha