O Ferreirinha

Manhã submersa

Manhã submersa,

Gélida, fria e até dispersa.

Raio primogénito,

Que vens despertar,

todo o ser aflito,

Que tens de libertar.

Quem assim dorme ao luar,

E aí solta o seu grito.

Manhã adormecida,

No silêncio escuto,

A tua constante batida,

Com cheiro de alma ferida.

 

Envolvida em teias de luz,

Tocas a serra

Como o amante sol,

Beija a sua linda terra.

 

O Ferreirinha