britho

Aos poucos.

Eu nunca quis isso.

Nunca quis ver lágrimas por minha causa. 

Sempre chorei, mas agora eu sei que também

Posso dizer o que estou a fazer. 

Meu bloqueio Há de se quebrar. 

Era tão delicado de se invejar. 

Eu só queria um abraço. Iria curar tanto. 

Não essa dor, mais essa pertubada criação. 

Queria dormir, ficar sem ar pelo amor que estas a me parcelar. 

Minha emoção é mais que entristecer. 

É junto com minha pele a anoitecer ao sabor

De se queimar com as cinzas que eu mesmo procurei acender. 

Dói tanto que a dor é meu maior prazer. 

Que por cima de meu coração ira doer. 

Dia 24 de julho. Eu quero poder viver. 

Talvez eu esteja, não aqui, em um lugar que nunca visitei. Mas parece me permanecer. 

Minhas lágrimas e toda essa melancolia disseram que seria acolhedor. Amar e se tornar um com a pureza de toda essa dor. 

Essa que doi lá no fundo dos ossos. 

Um parasita que não está, mas que me visita. 

Que roe minhas costelas e que odeia sua própria moradia. E disto remoe até desejar o hospedeiro matar. Sente a agua rastejar entre todos o poços que deixei pingar, bebe dela e se esconde onde não posso afundar, é como se eu a quisesse. Eu nunca vi seu rosto.

Nem como você era ou qual era seu nome. 

Mas eu sabia que era tudo angústia de minha despendida e que iria te evitar. 

Irei dormir, beberei de minha própria bula, me receito cada pílula que respiro, bebo até não reconhecer o desejo de estar com minha carne e minha consciência em dupla. Vejo cada vértice de minha cabeça. Vejo ela girar. Me vejo cambaleando ao som de \"last words of a shooting star \". Do desejo que irei pôr de ver cara a cara de tuas visitas, eu me alimento, eu sou o resto, sou a lavagem que estas a me alimentar.

Sou as sobras de toda janta, sou a que nunca ver a ceia. Sou eu que evito vê-las.

Eu sou a quem deseja apenas dançar e dançar, segurando a mão de quem me amar. 

Irei dançar até ver o luar, iremos ver, eu prometo. Mesmo que não esteja contigo. Eu prometo ensaiar contigo até trair meu próprio espírito. 

Do meu corpo que doi, que implora. 

Perco a memória de estar sobre dois pés. 

Esqueço como permanecer em pé, irei cair

Sobre minha própria cama. 0lho a luz que desejo em teus olhos, luzes que não existem apesar de comprometer elas em meus versos. Me sinto trancado, eu mesmo em mim. 

Me sinto no escuro que mesmo paguei pra ter participada em modo de convivência. Talvez seja a hora de parar de tremer, calafrios e desespero por mim mesmo. Como irei denunciar quem diz compremeter ao próprio sangue que vai me ajudar.

Esta tudo tão distante, tão longe para se estar tão perto. Ilusão demais pra estar bebado. Apesar de estar tudo tão perto, tudo não passa de fumaça. Acendo o isqueiro, como um bingo, irei sortear como mapear em minha própria loteria. 

Desejo sumir, nem isso, se penso em sumir, aparecido estou. Me suicido com toda essa sua ausência. Me quebre até ver que estar feliz por sua insistência. 

Sua violência me faz querer pensar em mais, sua visita é o que mais enoja, ainda mais em saber que você é miniatura de toda vossa companhia. Você é o que eu quero, enquanto o que eu mais quero é não ser que nem você. 

Eu apenas quero poder morrer ao Abraço de estar bem comigo mesmo. Ter coragem de perguntar o espelho, e aceitar a ignorância para minha resposta. E viver e aceitando que, 

Apesar, eu ainda sou a criatura que sempre vem me rever.