Correntes do Passado
Em sombras densas, recordações dançam, Correntes frias, do passado laçam. Cada elo, uma memória, uma história, Ecoando no presente, sem escapatória.
O tempo, impiedoso, não perdoa,
Revivendo o que a mente doa.
Em grilhões de saudade, estou preso,
Numa prisão de lembranças, indefeso.
Caminho, mas os passos são pesados,
Com fantasmas do passado, lado a lado.
Sonhos desfeitos, esperanças quebradas,
Em meu peito, cicatrizes marcadas.
Busco a chave, a libertação,
Um futuro sem a sombra da prisão.
Mas as correntes apertam, não cedem,
Em cada suspiro, os medos precedem.
Porém, na luta, encontro a força,
A vida, mesmo acorrentada, não é morta.
Nas cinzas, renasce a esperança,
Na escuridão, acende-se a confiança.
Com cada verso, um elo se rompe,
Liberdade se aproxima, pouco a pouco.
O passado é mestre, mas não carcereiro,
Em meu coração, sou livre por inteiro.
Por: Biopoetisa