Biopoetisa

As correntes do passado

Correntes do Passado

Em sombras densas, recordações dançam,  Correntes frias, do passado laçam.  Cada elo, uma memória, uma história,  Ecoando no presente, sem escapatória.

O tempo, impiedoso, não perdoa,  

Revivendo o que a mente doa.  

Em grilhões de saudade, estou preso,  

Numa prisão de lembranças, indefeso.

Caminho, mas os passos são pesados,  

Com fantasmas do passado, lado a lado.  

Sonhos desfeitos, esperanças quebradas,  

Em meu peito, cicatrizes marcadas.

Busco a chave, a libertação,  

Um futuro sem a sombra da prisão.  

Mas as correntes apertam, não cedem,  

Em cada suspiro, os medos precedem.

Porém, na luta, encontro a força,  

A vida, mesmo acorrentada, não é morta.  

Nas cinzas, renasce a esperança,  

Na escuridão, acende-se a confiança.

Com cada verso, um elo se rompe,  

Liberdade se aproxima, pouco a pouco.  

O passado é mestre, mas não carcereiro,  

Em meu coração, sou livre por inteiro.

Por: Biopoetisa