O \"sim\" sempre é muito claro,
o \"não\" as vezes é confuso,
as vezes por não aceita-lo,
as vezes eu paro,
a verdade eu recuso,
em ver no teus olhos que é cedo.
Aquela agonia de \" tento?\",
maldita alma de poeta ao relento!
parece que gosta do impossível,
irrelevante e pateta,
como um dono de carro conversível,
na chuva de capota aberta...
Se eu gosto não tenho,
conquisto se desdenho,
Eu não entendo nada das coisas!
do amor eu estou farto!
Farol, verde, amarelo, vermelho,
não sei quando eu parto?!
Me faz mal isso, ataca a ansiedade,
Porque é que só chove nessa cidade?!
\"Eu gosto mais tenho medo\",
\"sem medo mas não gosto\",
\'eu fico mas não me apego\",
\"eu me apego e não nego\",
\"eu quero\",
\"eu não quero\'...
\"me espera?\"...
\"eu te espero!\" ...
Viram como é fácil?!
Pra que tanto mistério?!
As vezes eu só acho melhor fechar a capota
e deixar para lá a tal da brisa no rosto!