As vezes me sinto como a música “exagerado” do Cazuza
E as vezes sou como “Malandragem” de Cassia Eller
As vezes, sinto tudo
E as vezes, não sinto nada
Seria, eu, dramática?
Quem sabe a vida é não sonhar?
Eu sou poeta e não aprendi a amar?
Ou, nossos destinos foram traçados na maternidade?
Acho que as vezes vivo mais na minha cabeça
Do que a vida em si
Me perco mergulhada em pensamentos
E adoro um amor inventado
Queria ter o poder de roteirizar a vida
Ter o controle sobre tudo
Mas acho que a vida não é sobre isso
Eu sou mesmo exagerado