Saudade que dói, que arde no peito,
Como um rio que corre sem leito.
É a ausência sentida, a falta do abraço,
A memória que aquece, mesmo no cansaço.
Mas há beleza na saudade que persiste,
Nos laços que o tempo insiste,
Em lembranças que se fazem companhia,
E em sonhos que alimentam a nostalgia.
Porque onde há saudade, há também amor,
Um laço que transcende o próprio ardor.
É o pulsar suave de um coração partido,
A eterna espera do reencontro querido.
Assim, na teia das lembranças tecida,
A saudade se faz poesia, sentida.
E enquanto houver lembrança no olhar,
A saudade será doce, mesmo ao chorar.
14 jul 2024 (19:25)