Desisto, já não quero continuar
A todo tempo, o mesmo pensamento fica a me rodear
Não tenho fé, quiçá esperança
Talvez o tempo já tenha roído os meus sonhos de criança
Estou sem saída, sentindo-me preso em algo que não é meu
De fato, creio que o que queria já faleceu
Não sei como seguir, tampouco o que pensar
Honestamente, nem a ela tenho para poder amar
Em fato tal pessoa não existe, sempre foi uma mera idealização
Mas, sua falta, em minha cabeça, já se transformou em assombração.
Não estou no caminho que me contenta
E minha saída deste, infelizmente, temo, será lenta
Àqueles que este leem, por gentileza, corram atrás do que almejam
Sem olhar para trás, criem os próprios ventos que a vos velejam