Aquele que gosta de falar muito,
ou tem a língua solta,
parece tagarela sem assunto,
e só quer gente em sua volta.
Não aceita opinião alguma,
desrespeita a ciência, odeia catálogo,
faz valer sua própria norma,
não tem tolerância ao diálogo.
E se a arte lhe é trazida,
faz disso uma guerra estrutural,
age com desvario e aspereza,
contra qualquer expressão cultural.
Ah, mas, o pior de tudo isso,
é quando se fala em educação,
perde o fôlego, quase morre,
ao ouvir falar de pedagogia, sem opressão.
Então, para quem, ainda, insiste,
em ficar falando besteira, fazendo ironia,
e sentir-se dono da razão,
leia: Pedagogia da Autonomia.
Mas, se mesmo assim resistir,
não se faça de desentendido,
saberá o que é sentir restaurado e livre,
lendo: Pedagogia do Oprimido.
Tem muita leitura boa disponível,
que dá vazão a um farto bem querer,
passe pela Educação e Mudança,
e sentirás A Importância do Ato de Ler.
O querer aprender é sempre oportuno,
ajuda a repensar a inconstância,
e para ajudar a renunciar ao desatino,
nada melhor que Pedagogia da Tolerância.
Saiba que diante da Conscientização,
não há espaço para comportamento submisso,
o fanatismo e o fatalismo desmoronam,
interaja, portanto, com a Pedagogia do Compromisso.
A energia essencial pra esbanjar a justiça,
tem como resposta a ser dada à sociedade,
é de que, com democracia, sempre, se terá,
uma Educação como Prática de Liberdade.
E o propósito da Política e Educação,
é superar, de vez, toda contenda, todo atrito,
tendo como fio condutor, respostas claras,
aprendendo com Pedagogia – Diálogo e Conflito.
Mas, aos que envergam contra Paulo Freire,
e, com isso, causam desavença e insegurança,
a resposta é: a educação é um ato de amor,
então, se entregue à Pedagogia da Esperança.