Peito caído, olhos arretados,
Pandas da selva, comereis bambu.
Na natureza chorastes, isolados,
Pandas da fauna, vosso fim é cru.
Pelo preto-branco, cabeça achatada,
Panda leal, verdadeira é tua fome.
Foges do topo, com pele arrastada,
Panda guerreiro, me diga teu nome.
Corpo redondo, olhar penetrante,
Pandas que dormem, lá vem a tormenta.
Pandas que vivem, o perigo é constante,
O algoz se aproxima; a calma se ausenta.
Panda amigo, não durma na hora errada,
O tempo não espera; levante-se agora.
O destino te prende, quebra essa cilada,
Antes que o espaço te consuma, vá embora.