Eu fui sempre poesia.
Você que não soube ler.
Doce sinestesia.
Pra você, difícil de compreender.
Mas o esforço não se via.
E isso não me faz florescer.
É como reclamar porque chovia.
Mas não decifrar o porque dela aparecer.
Adorar quando o arco-íris surgia.
E não ver a refração acontecer.
É como admirar a luz do dia
E ignorar o anoitecer.