Nas sombras da tinta e do papel,
Encontro meu abrigo, meu refúgio.
Palavras dançam como folhas ao vento,
Expressando o que meu coração não pode dizer.
Em versos intricados, teço minha alma,
Cada sílaba um fio de memória e sonho.
A complexidade se revela nas entrelinhas,
Como um labirinto de sentimentos profundos.
Minhas palavras, talvez \"medievais\" ou \"peculiares\",
São as cores com as quais pinto minha jornada.
Não busco fama, mas sim conexão,
Com almas que entendem a melodia silenciosa.
Meus poemas, imperfeitos e singelos,
São pedaços de mim, fragmentos de vida.
Nos versos fúnebres, encontro consolo,
pois a escuridão também tem sua beleza.
Amizades e o amor, um território espinhoso,
Onde interesses se entrelaçam e desfazem.
Prefiro a solidão das palavras,
Onde sou meu próprio companheiro.
O término do ensino médio, uma encruzilhada,
Onde deixamos para trás o que fomos.
Magoei, fui magoado, mas a autodefesa
É a armadura que uso para sobreviver.
Então, aqui estou, compartilhando meu ser,
Nas linhas deste poema, meu refúgio.
Que ele encontre eco em seu coração,
Como um sussurro de compreensão e aceitação.
By Lunix.L