Sezar Kosta

PERDOE-ME POR SER QUEM SOU

Perdoe-me por ser quem sou,

Não sei ser quem não sou.

 

Não sou o oceano vasto,

Nem mesmo o mar imenso,

Apenas uma poça d\'água modesta,

Mas, ainda assim, sacio sua sede.

 

Não sou o céu estrelado,

Nem a lua radiante,

Apenas uma lanterna usada,

Mas, na escuridão, ilumino seu caminho.

 

Não desejo ser o nascer nem o pôr-do-sol,

Mas anseio ser o sorriso que traz bom dia ou boa noite.

 

Perdoe-me por ser quem sou.