Aqui vai uma carta ao meu amor:
Lembrai vós do tempo da felicidade
Quando pusestes tuas lascívias em meu coração
De também encheres minha boca de paixão
Me escolherás em tempo de fecundidade
Saberia intensamente que cego ficaria
Exaltaria a ti sem questionar
Sem controverter seus Bens quereres
Para que serviam mesmo? Ah, prazeres
Soturnidade que tive que pagar
Mas nunca de ti desistiria
Perdi meu vintém
Portanto, não me livre de suas carícias
Afetos com certa malícia
O que não dará a ninguém
Mesmo que jamais me amaria
Seus interesses afogam o apreço
Ainda que execre, adora escornar
Eu que estimo, irei aclamar
Embora não amadureço
Sua voz é feitiçaria
No final, Tal-qualmente
Não serei eu o tolo
Desconsiderarão comer o bolo
Gasto, acabado, ruim expressivamente
Até lá, meus braços não alcançaria, acabaria.