Ontem eu senti saudade.
Me pergunto: saudade de quem? Saudade de quê? Aliás, saudade, no singular, aquela que a gente para pra pensar, volta no passado, no tempo em nossa mãe ainda fazia cafuné na gente. Senti saudade, saudade dos velhos amigos, dos velhos brinquedos, dos velhos tempos. Saudade porque não volta mais, se foi. Se tivesse aqui, sei que não daria importância, por isso é tão importante que nós, humanos, tenhamos momentos com esse sentimento, pra lembrar que a vida não é só feita dos grandes momentos, mas dos pequenos. Então, talvez assim possamos começar a aproveitar mais, mas de verdade, de coração aberto e alma florescente. Aproveitar o hoje, o agora, porque sei que amanhã, tudo que eu vou sentir vai ser saudade, no singular.