EGNALDO DOS REMÉDIOS

NAS MANSÕES ASSOMBRADAS

Nas entranhas da noite escura e fria,
Mansões assombradas sussurram segredos,
O vento uiva e a lua prateada espia,
Enquanto sombras dançam em medos.

Corredores vazios ecoam suspiros,
Ecos de vidas que já se apagaram,
Fantasmas errantes, eternos suspiros,
Nas paredes, suas histórias ecoaram.

Janelas quebradas, retratos desbotados,
Guardiões silenciosos de mistérios antigos,
Em cada sala, segredos sussurrados,
Em cada canto, murmúrios perdidos.

Mansões assombradas, moradas do além,
Onde o passado tece sua teia de dor,
Em cada sombra, um eco sem refém,
Em cada brisa, um lamento de amor.

Assim, nasce a dança das almas perdidas,
Em mansões assombradas, o tempo se cala,
E nas sombras, vidas entrelaçadas, feridas,
Em eterno lamento, a história se regala.