Gisele Cunha

Somente eu posso contar

 Andei sem parar

Sobre a escuridão da madrugada

Tive frio, e ninguém me acolheu

Mas foi o destino que pediu, que saísse porta fora

Para encontrar um rumo na vida

Passei por cada coisa que ninguém dúvida, pois não sentiu a aflição desse coração

Que hoje bate forte no peito

Mas já passará por muito sofrimento

Continuei a peleja, deixei o asfalto e fui parar no chão de barro batido

O povo ali é sofrido, mas tem coragem para viver

A luta é grande e foi neste lugar que aprendi a sobreviver

Fiz de tudo um pouco

E o que tenho agora forá conquistado com o suor de meu rosto

Debaixo de sol ou de chuva preparava a terra, para plantar

As poucas sementes da esperança que restavam

Para vê o povo daquele lugarejo

Com sorriso no rosto querendo ser feliz o mais rápido possível.

Autora: Gisele Cunha