Não quero mais falar,
sem ter certeza,
é preciso ter,
de que são feitas as incertezas,
de onde vem a beleza,
o que define o estar, o ser....
Você é um Deus?,
um estado de espírito?,
um conto lírico?,
o contrapeso dos ateus?
A flecha do cupido?
Ou ao mesmo é tudo,
indefinido e intrínseco...
Não que eu me importe!
Mas me intriga,
Se o cérebro comanda tudo,
porque entre a razão e emoção
existe briga?
Talvez tenha sorte...
quem tem o peito mudo.
Eu volto a falar,
quando tiver alguém que explique,
que acelere o coração
sem ter medo do final da reta,
que venha e que fique,
que queira e se arrisque,
de forma discreta...
à me fazer entender você...
Amor.