No crepúsculo da vida, o que resta ao homem?
A memória dos dias vividos e sonhados,
O eco das risadas e lágrimas derramadas,
E a esperança de um legado que perdure.
Resta-lhe o sabor da fruta madura e do pão fresco,
E o aroma das flores que perfumaram seu caminho,
A lembrança dos abraços apertados,
E a melodia das canções que embalaram sua alma.
Resta-lhe a gratidão pelos momentos compartilhados,
E a sabedoria que se acumulou ao longo dos anos,
A compaixão que guiou seus passos,
E a fé que sustentou seu coração em tempos difíceis.
Resta-lhe a capacidade de se reinventar,
E a coragem de enfrentar o desconhecido,
A certeza de que, mesmo no fim, há beleza,
E a promessa de que sua essência nunca se apaga.
Assim, quando a jornada se aproxima do fim,
Ao homem resta a plenitude de ter vivido,
E a certeza de que, no grande mistério da existência,
Ele encontrou significado em cada desafio enfrentado.