Hoje! Ouço o Canto Universal
A luz ordena a claridade
Ao adentrar nas florestas
As frestas gritam…
Árvores sussurram
Logo, clarões aparecem
E assim segue o dia
Entra a tarde, irradia o sol
Muita beleza e formosura
Fazem o espetáculo…
Pássaros cantam o oráculo
As horas passam fugaz
Como relâmpagos…
O dia vira noite, e noite dia
Vejo pássaros rasantes
E o medo é apavorante
As lamparinas… se apagam
Os vaga-lumes acendem
Um piscar daqui e dali
Vem o amanhecer e sorrir
A aurora reaparece
E tudo faz recomeçar
Não há motivo pra ponderar
Segue o sentido dos ventos
O tempo fez-se atemporal…
Hoje! Ouço o canto universal.
“Ernane Bernardo