O amor é como uma corda bamba:
Segurando-nos quando a força parece esgotada,
Afligindo-nos quando temos insônia pelos problemas do outro.
Mas chamamos isso de amor, não é mesmo?
Nunca nos rendemos, jamais renunciamos,
Mesmo quando a distância parece absurda,
Quando o caminho se estreita e a terra se abre.
Almejamos o melhor para ambos,
Deixando o individualismo de lado,
Resistindo ao desejo de fugir quando tudo parece tranquilo.
Enfrentamos tempestades, enfraquecidos,
Lutando para levar o outro a um porto seguro,
Revelando forças além do imaginado,
Suportando cargas que ultrapassam nossos limites.
Repetimos, incansavelmente,
Ultrapassando os limites da tolerância,
Lutando por ambos, mesmo quando o outro se sente vencido,
Quando a colaboração falta e o desânimo se instala.
O verdadeiro amor transcende atrações passageiras,
Vai além de parcerias sociais e carícias momentâneas.
É conquistar sem aprisionar, ser retiro e caminho simultaneamente,
Trazer conhecimento, cura e alegria a cada instante.
Enfrentamos a escuridão densa,
Caminhamos sem saber o destino exato,
Suportando solidão, medo e angústia.
Pois alguém espera um guia no túnel escuro,
Confiando em nossa força interior para vencer a noite e alcançar a luz.
O amor verdadeiro é inabalável, resiliente,
Uma jornada que transcende o efêmero,
E nos torna guias e guardiões uns dos outros.