Toque no sol, empurre as nuvens
Sopre um catavento, enquanto corre pela grama
Lembrei, era minha infância, de épocas chorosas e refrescantes
Agora, eu me pergunto, onde estão os meus pedaços?
Frio, abaixo de zero, dentro da minha mente
Não é tristeza, não é desespero, não é ansiedade
Eu apenas queria recuperar algo que perdi a muito tempo
Sou como um quebra-cabeças sem peças, um fantasma sem história
Arranque tudo de ruim
Coloque pregos nos meus sentimentos
Atire ao fogo o que não for necessário
Enquanto meu amor lateja, derrama e desaparece
Não há palavras
Não há linha
Não há um passado
Não há o que dizer
Irônico, me derramo ao extremo
Pulando no poço onde eu mesmo cavei
Para escapar, para lembrar, para escorrer o meu coração
Enquanto o vidro quebra, enquanto minha alma grita, enquanto a areia escorre pelas minhas mãos...e tudo o que sobrou foram pedaços de mim...