Em uma cadeira, sentada sob a luz do luar
Me pego a pensar,
Por que não conseguimos esperar?
O encontrar, o conquistar, se apaixonar
E ainda o curar
Tão jovens, tão comprometidos,
Corridos...
Sujeitos a errar, mas insistentes em buscar
Tentando acertar, e quase apressando...
Apressando o que não entendemos,
Esquecemos o que realmente queremos.
E quando percebermos
Planos quaisquer provaremos,
Pensamos na vivência, mas não na consequência
Desejos viram poeiras, oceanos de amores se secam
Sua paixão se torna um qualquer, e um qualquer sua paixão se torna
Talvez seja essa a moral da história,
Seguiremos mesmo com medo
Mas com a certeza de algo novo vivermos.