No silêncio íntimo de olhares que se acendem,
Dois corpos em sintonia, almas que se fundem,
Ecoando a paixão em tons de luz e sombra,
Na tela da existência, um eterno assombro.
Entre véus de fragrâncias que se entrelaçam,
O pulsar desse amor, que jamais desfaleça,
Como o brilho da chama no espelho reluzente,
A ardência desse anseio, brasa incandescente.
Posam juntos, em perfeita harmonia,
Na selfie do coração, a mais bela sinfonia,
Dois mundos se encontram e se embebem,
E o amor verdadeiro neles se enreda.
Que a imagem eternize esse instante sublime,
Onde o amor se torna radiante e sublime,
E que a poesia perpetue a sagrada união,
Dessa história de amor, pura consagração.
Além do tempo, para além da morte,
Esse amor imortal, sua eterna sorte,
Pois seu reflexo brilha, eterno e divino,
Nessa dança cósmica, seu ser peregrino.