Hoje encontrei um exótico fantasma
De outra vizinhança... de outro mundo
Falamos por palavra digitada
Feitiço de um teclado vagabundo
Atrás da teia binária um rosto
A frente face incerta, caricata
Caixa de pandora lacrada arrosto
Como um carro que só se vê a lata
Em meio ao mistério que se cria
A revelação de que me seguia
“...Como assim?!”, e nunca dei notícia?!
Corro à janela, pela fresta espiando
Deus! e se estiver me observando
Arrumo o cabelo ou chamo a polícia...
Alexandre H C Mendes