Provisoriamente não cantaremos o amor
Cantaremos o medo
Existe apenas o medo
E parece que o hábito de sofrer diverte
São tantas as pedras no meio do caminho
Parece que a vida parou
E agora José?
Precisamos recomeçar do zero...
O amor bate na porta
É dado de graça
Uma flor nasceu na rua!
Que pode uma criatura, senão entre criaturas, amar?
É preciso viver com os homens
É preciso não assassiná-los
Entoar o poema da necessidade de amar
Amar o perdido
Confundido fica o coração
Mas não se engane, não há outra solução
É preciso amar as pessoas
É preciso crer em Deus!