Novamente madrugada
Alucinação forte e eu nem estou drogada
Estou tentando me matar psicologicamente?
Essas coisas aparecem na minha cabeça freneticamente
Um respiro cortado
A mão inconsciente na garganta
Fecho os olhos e de repente me encontro perturbado
Estou sufocado comigo mesmo?
Ouço choros, mas não sei o porquê
Porra, não sei o que fazer
Eu preciso de um abraço
Poder gritar
Alguém me ajuda a não surtar?
A insanidade bateu em minha porta
Eu tentei mudar
Mas tudo o que fiz foi piorar
Esqueci o cominho de volta
Esqueci quem eu era
Estou virando uma fera
Loucamente insana
Com minha louca mente estranha
Ótimo, transformei alucinação em poema
Eu poderia transformar isso tudo em lema
Mas seria muito clichê, o que combina perfeitamente comigo
Deve ser por isso que não tenho um abrigo
Cigarro é meu único alivio
Lutando contra insanidade mental
Rio de mim mesma, com o corpo mole
Me sinto mais vulnerável que uma lesma sem o casco
Por que estou fazendo isso?
Me diz, por que temos que ser assim?
Me matando lentamente
Seria esse meu fim?
Durante mais uma de minhas alucinações
Fui jogado num lago frio, totalmente sem condições
Mesmo acordada
A agonizante dor fantasma
Permanece a mesma