Faz-me suave como uma brisa
Para atravessar a densa floresta
Da mente fraca, torpe e funesta
Do homem pequeno que a alma grisa
Faz-me um vento célere, suave
Para envelopar em uma dança
O punho cerrado que a mim se lança
Com ignorância e medo mais grave
Faz-me suave, tranquila monção
Para, mesmo que só num coração,
Brotar o amor, da alegria a chave
Faz-me entender que cada instante
Da vida é seu próprio diamante
Faz-me como uma brisa suave
Alexandre H C Mendes