Quero me perder em tarefas sem sentido, quero viver, quero sentir. Não quero ver o tempo escorrer, desejo libertar-me da urgência do agora. Quem são eles para julgar aquilo que nunca foi? Queria ser feliz? Talvez devesse tentar, tentar ser alguém melhor, alguém que rega as plantas, que passa o café.
Alguém que encontre ânimo na simples existência. Sinto-me consumido pela vastidão da minha própria mente. Cada erro se apresenta como um adeus. Cada momento parece um possível fim. E, no entanto, não sinto nada. Nada de verdadeiramente intenso. Nada de nada. Como um quebra-cabeça com peças faltando, às vezes remendado, mas sempre em busca de um encaixe.