A estática suga-me em desalento,
O zumbido constante, ruído sem fim.
Um turbilhão de pensamentos que ecoam em mim,
Me prendendo, desatento.
A estática dança em minha volta.
O embaço reflete minh\' alma.
Transparece confusão, vazio e falha.
Um lembrete da minha vida morta.
Preso à estática, como um inseto à luz pastel.
Esperando por algo que não existe.
Mas nada muda, ninguém persiste.
Minha vida é um eterno carrossel.