Na busca pela felicidade
esbarrei no meu ego,
exigi meus desejos intrínsecos
que só cabiam a mim realizá-los.
Objetivei as pessoas como se fossem troféus,
pontos a serem alcançados.
A solidão ocupava o espaço onde meu eu,
as chamavam de liberdade.
O vazio fazia-me ser completo de desejo medíocre
formado por atração carnal e espurco.
O medo de ser infeliz
me tornou um completo homem invisível
para a felicidade.