Errei, inúmeras vezes, ao te escrever.
Julguei-te, minuciosamente, sem te conhecer.
Fingia, diariamente, que te compreendia
Crucificava quem, ousadamente, me desmentia.
Culpei-te, incansavelmente, pelo trabalho redobrado.
Percebo, atualmente, que valeu apena, muito, ter errado.
A ti, inconscientemente, só te posso agradecer,
Demonstraste-me, orgulhosamente, a mais-valia de te aprender.
Em diante, provavelmente, continuarei a errar...
Agora, parcialmente, já te sei descodificar.
Digo-te, num tom solene, mas cheio de certeza.
És a melhor língua do mundo...Oh portuguesa!