O tempo escorre, esvai-se...
É fumaça ao sopro do vento
É ampulheta a despejar horas, minutos, segundos
A vida é a areia a esmo, escoa sem saída...
Anseio mais...Mais que acompanhar essa corrida
Nela, não há tempo para muitos sentidos
Além das horas que consomem teu viço
Tua juventude é primavera
Ao longe, o aroma de flores
Sutilezas dos amores, como o beijo fugaz...
Não há mais pudores, nada é proibido
E nada, satisfaz...
Onde foi morar o amor verdadeiro?
Poucos encontram seu endereço
Ou, não o buscam mais...