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A Poeta que lê

O meu livro é fácil

Olhei suas páginas

Fácil por que eram

Doces e amargas

Alegres e tristes

Pois eram poesias

Certa vez um leitor se assombrou

Com profunda reflexão

E com esmero gritou: duas vezes fiz a leitura

E a fiz com paixão.

E ao relê meu fácil livro de poesia

O tempo parava

Meus pensamentos iam longe

Cada poesia lida era lançada uma luz

Cada página minhas verdades poéticas

Lançadas em meu coração.

Sentada numa rede, num jardim

Senti o vento sussurrar

Já estava tarde, já era quase crepúsculo

E não me importo com o tempo

As palavras, os versos, cada poesia

É parte de mim

De minha história

Mesmo na confissão das palavras

Sei onde elas querem ir

Ao encontro de novas poesias

Como aquele jardim que a cada primavera

Renova-se, transborda em novas cores,

Acolhe o sol, transforma-se em novas flores.

  

 

Autora: Neiva Dirceu

01/06/2024

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