... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

SEM DESAFETO NEM MEDIDA

Poeto sem desafeto nem medida

Pois o amor na poética é sentido

Rima o cativar, e se faz divertido

Sem tal bem, que valeria a vida?

 

Pois, depois da estima já perdida

O verso no sentimental é morrido

Pois zelo, emoção, o bem pedido

Pra inspiração se manter garrida

 

Amemos, pois, tal como amante

Eternamente, amador, e ao ser

Apurado, faça eterno o instante

 

Ser prosaico pôr o amor poetar

Baboseira! É paixão, podes crer

Pois sente-se vão quem deixar!

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

01 junho 2024, 07’18” – cerrado goiano

 

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