Vem descendo em espiral para dentro do meu copo e atravessa as barreiras,
Barreiras estabelecidas pelo outro alter ego que, em domínios momentâneos, me engana com o pseudônimo de sanidade.
Eu subo a galáxia do meu boteco e desço umas doses de fantasia para encontrar meu lugar,
Pois onde estou não incide sobre as cores. Ah! Absurda lucidez, você não me encanta.
Quero essa ponta, ela vai me dar um ticket, um bilhete, um direito para eu me formar como insensato.
Quero mais que uma ponta...
E se eu me der a você, para onde me levaria?
Aceitaria minha mente entorpecida pela revolta de um alter ego?
Quem sabe me embalaria em seu cubo a fim de me trazer à tão banal norma?
Estou cansado, pois a minha gritaria é silenciada pela quarta parte do meu cérebro que tenta equilibrar minha vida mesmo depois de pontas e copos.
Minha evolução vai em direção a uma nova espécie que tem genes potenciais de extinção: \"Homo-Disparates\".
Por Sandro MS Lino