Nasci do lamento do negro
Da resistência ungida no terreiro
De noites iluminadas pela lua
E do desejo de liberdade pura
Sou a força preta do guerreiro
Espírito arredio de gingado matreiro
Que faz dançar ao ritmo da capoeira
E pronto pra rodar a negra faceira
Hoje encanto o mundo por inteiro
Balanço o povo ao toque do pandeiro
Encanto a alma pela levada do violão
Desperto em todos alegria, amor e paixão
Baco baco balacubaco…