Carolaine Guilherme

Quem sou eu?

Eu sou como o vento 

Que voa a deriva 

Talvez eu seja como a caneta

Porém com tinta infinita

 

Talvez eu seja uma poeta 

Ou talvez eu tento ser

Eu sou a própria versão 

De alguém que almeja vencer

 

Entre ser e está 

Eu prefiro viver

Pois eu já sou alguém 

Que já está a aprender 

 

As vezes me canso de mim

As vezes me amo sem medida 

Talvez eu seja uma grande mulher 

Ou talvez uma simples menina

 

Pra falar a verdade

Já não sei quem sou eu 

Quem sabe algum dia eu me encontre

Nesse ser que se perdeu

 

Ah! Se a minha caneta falasse 

Ela diria coisas infinitas

Viveria tagarelando 

Fofocando sobre minha vida

 

Talvez eu seja sim uma poeta

Pois minha mente é uma máquina 

Mas ela também é trassoeira 

Do nada eu penso em tudo, ligeiramente em nada

 

Sim eu sou uma poeta

Também posso ser o que for

Posso também ser pintora

Pra colorir esse mundo sem cor