a escrita dança em minha pele
como marca aprofunda memórias
já não posso verter em histórias
se o compasso desata o cerne
ao sorver a luz dos seus sonhos
o retrato da lua e da tez
entre frestas da sua altivez
abre mão do pensar tão medonho
o balanço suave e intenso
contradiz o autor e a peça
na latência da derme encrespa
a escada já não faz intento
sempre há quem assim o mereça
mesmo longe da torpe remessa.
noi soul
Pulsão Poética
@noi.pulsaopoetica