Desistir não me fez mais fraca.
Não tive opção.
Ficar me doía mais.
Me despedaçava o pouco que restava.
Eu não iria lutar sozinha,
Nem me debater.
Eu não fiz uma escolha.
Eu fui a escolha.
Doeu porque queria ficar.
Quando resolvi ir embora, foi por ter suportado tudo.
Rompantes, delírios, silêncios, infantilidade e dor.
Minha decepção foi dilacerante, e a mais insuportável foi a maldade.