Vive sem rumo feito vagabundo,
Correndo solto nas estradas do mundo,
Buscando sempre a sua verdade.
A poesia em suas entranhas,
Sentido tudo: dores, artimanhas
E os percalços da infelicidade.
Coração doido, sem destino certo,
Que busca o monte e encontra o deserto,
Fica perdido em meio à tempestade.
Já nem se lembra... Não sabe direito
Tudo o que sente; porém, em seu peito
Ardem... Crepitam... Sonhos de liberdade!
(Maria do Socorro Domingos)
João Pessoa, 21/05/2016