Hoje acordei, e pensei vou escrever um poema como eu sempre desejei, Tenho habilidade, montes de ideias na mesa, havia um problema, quando eu começo não consigo parar, não dá para comparar talentos, há quem tenha talento para a comédia, há quem tenha talento para o drama e depois há quem ande na corda bamba, não anda para a frente nem para trás. então eu vou escrever para isso preciso de um papel e de uma caneta, papel eu já tenho, sou a personagem principal cheio de adrenalina, então eu vou escrever, para isso preciso de um papel e de uma caneta, papel eu já tenho mas e a caneta? que irrepáravel perda mas que cena, fui à primark jumbo el corte ingles só havia lápis de cor caneta nem ver então eu peguei num lapis de cor preenchi a minha alma de magoa e rancor, porquê? que se passa quero uma caneta de escrever, que se passa quero uma caneta para me descrever, falar só não chega, preciso de mais, preciso de passar para o papel o que estou a sentir, não dá para explicar não são muitos fantasmas do passado a pairar no ar, quero uma mulher para namorar ter sexo sentir o prazer de a ouvir gritar, quero um carro para guiar, passar pela ponte 25 de abril e ouvir grandola vila morena quero um filho para educar, não faças isso joãozinho, maltratar mulheres? nunca faças mal ao teu vizinho que o teu vem a caminho, quero ter uma casa para poder pernoitar, mas depois me lembrei que as casas estão todas na hora da morte, como vou pagar uma casa, como me vou sustentar sozinho, preciso de um curso, mas sem nunca fazer figura de urso, cavar o meu proprio tumulo está fora dos meus planos
Eu pensei nos prós e nos contras, o lápis encolhe, a caneta fica gasta
Sou eu quem escolhe, então eu escolho o que menos se desgasta
Eu sei que se eu escrever, a caneta vai perdendo o sabor, eu sei que se eu escrever o lápis fica sem valor, vou escrever até onde eu puder, quando já não der peço a reforma, retiro-me do cargo de poeta, mostro o meu outro lado da moeda, um homem amargurado desprovido de emoções vou escrever até onde eu puder, quando ja nao der largo a escola , retiro-me do cargo de poeta, mostro o meu outro lado da moeda, cara ou coroa, cara, um homem à toa, , cara ou coroa, um homem à toa, que deixou de se inspirar em Fernando Pessoa um homem de fortes convicçoes, Não me tentem fazer de burro, se eu sou o ultimo a saber, contem-me tudo não me deixem a querer, a perder, a enlouquecer, se é para falar verdade a mentir podem esquecer
É quando as pessoas subestimam o meu ser que eu dou cabo do seu ser, é quando as pessoas subestimam o meu ser que eu faço o seu, desaparecer, macacos me mordam se eu não estou certo, macacos me mordam se o longe não se faz perto, há dias que mais vale não sair de casa, há dias em que mais vale nem acordar, eu quero escrever, eu quero despir o meu coração, eu quero com ele me envolver até entrarmos em erupção, eu acho que voces não tem bem a noção, vai ficar um ambiente de cortar à faca, quando o coração me disser que desta não escapa, vai ficar um ambiente de cortar à faca, quando eu lhe disser então não escapes deixa o lado negro te cobrir, então não escapas deixo o lado lunar te descobrir, quando o sol abrir podes ter certeza que eu vou lá estar, para te mostrar que nem tudo o que dizemos se escreve, às vezes é uma chamada de atenção, falta de atenção, olha a história do pedro e do lobo, ninguém acreditava no pedrinho porque quando mais ele falava mais se enterrava.