Vossa graça, tenha piedade de minh\'alma;
Me nego a cada dia;
Estou farta a cada dia;
Dou e empresto lhes meus ouvidos;
Ouço e desdenho das palavras torpes;
Me sinto abatido e cansado;
Choro todas noites lágrimas de sangue;
Meu coração dorido se faz, pois não há nada que posso fazer;
Me torno a cada dia intolerante a tua voz;
E os obcecados se entopem cada dia mais;
A antipatia, vibrante, me sobe o bile;
Ao se esvaicer de mim, vejo as palavras na substância repudiante;
Me enjoa;
Estou farto;
Dias bons se tornam reais em uma imaginação onírica;
Anseio lhe com avidez;
Ao escurecer, o sol se põe sob a subsuperficie;
A lua vislumbra sua bela e poética existência,
Meu Corpo empalhidece;
Sinto inquietude que nunca sentira;
O temor, a
O futuro é incerto;
A precipécia da vida se torna real;
Sou patético;
Meu Corpo se arrepia aos menores dos toques da vida;
Oh senhor! Oque farei ?